A HISTÓRIA DO UNIVERSO DE DIABLO (ATUALIZADO)
Enviado: 05 November 2019
Galerinha!
Acredito que já foi falado muito sobre a história do jogo, porem em um post meu muito resumido. Diante disso eu realizei algumas pesquisas em diversos sites, livros, hqs e consegui montar um mais completo do que aqueles que encontro por ai.
No início, havia apenas uma única Pérola Perfeita, em que Anu residia. Anu era a soma de todas as coisas: o bem e o mal, a luz e a escuridão, física e mística, alegria e tristeza, tudo refletido através das facetas cristalinas de sua forma. E, no seu eterno estado de sonho, Anu se considerava imperfeito e buscando um estado de pureza total, Anu arrancou todo o mal que havia em seu ser. Toda a dissonância se foi por um tempo porem, com o passar das eras estas partes discordantes formaram o ser chamado Tathamet, O Mal Supremo.
Esta criatura possuía a forma de um Dragão de sete cabaças formado de pura maldade e de tudo o que é vil. Apesar de separados, Anu e Tathamet ficaram amarrados dentro da Pérola Perfeita. Lá eles guerreavam um contra o outro em um conflito interminável de luz e sombra por eras incontáveis. Por fim, suas energias foram exaurindo após incontáveis milênios de conflitos, e em uma ultima tentativa de vitória, cada um realizou o golpe final. A energia desencadeada pela fúria de seus golpes causou uma explosão de luz e matéria tão vasta e terrível que fez nascer o universo, este evento ficou conhecido como o Nascimento da Criação.
O Paraíso Celestial
Anu, quando morreu, passou para um lugar benevolente além do universo, um paraíso do qual nada se sabe. No universo, como é conhecido, no entanto, seu legado permaneceu. O olho de Anu (Olho Cristalino) manteve-se no centro de toda a Criação, como o fundamento de todos os lugares, tempos e possibilidades, mais tarde o olho ficou conhecido como a Pedra do Mundo (Worldstone). A Espinha de Anu foi lançada para a escuridão primordial, onde se desacelerou e resfriou. Após incontáveis eras, a espinha de Anu formou o Arco Cristalino, em torno do qual o Paraíso Celestial fora formado. A partir do Arco Cristalino nasceram os anjos e arcanjos, seres de pureza e beleza extraordinária.
Estas grandiosas entidades eram guiadas por cinco lendários guardiões que formavam o até então imaculado Conselho Angiris:
Tyrael (O Arcanjo da Justiça)
Auriel (O Arcanjo da Esperança)
Imperius (O Arcanjo da Bravura)
Itherael (O Arcanjo do Destino)
Malthael (O Arcanjo da Sabedoria)
O Paraíso Celestial é basicamente concentrado dentro da cidade de Prata, incluindo seus cinco domínios (um para cada membro do Conselho Angiris).
Tribunais de Justiça (domínio de Tyrael)
Jardins da Esperança (domínio de Auriel)
Salões da Bravura (domínio de Imperius)
Piscinas da Sabedoria (domínio de Malthael)
Biblioteca do Destino (domínio de Itherael)
Após a sua morte, o corpo de Tathamet, deu à luz aos sete Grandes Males, cada um sendo formado a partir de uma de suas cabeças, enquanto que o seu corpo criou a base dos Infernos Ardentes.
Os domínios dos Infernos Arderam, ao contrário do Céu, que tem fronteiras claramente definidas, estão em constantemente mudança, conforme a influência dos sete Grandes Males:
Males Supremos:
Mephisto, Senhor do Ódio.
Baal, Senhor da Destruição.
Diablo, Senhor do Terror.
Estes três são os Males Supremos dos Infernos Ardentes que empunhavam o seu poder sob um obscuro triunvirato soberano. Os três irmãos governaram sobre os quatros Males Inferiores e todo o inferno com força bruta e maliciosa astúcia. São mais velhos e mais fortes que os Males Inferiores, sendo responsável por incontáveis vitórias contra os exércitos da Luz. Embora nunca mantivessem o domínio sobre as forças do bem por muito tempo, os três eram amplamente temidos por seus inimigos e aliados.
.
Males Inferiores:
Duriel, Senhor do Sofrimento.
Andariel, Virgem da Angustia.
Belial, Senhor das Mentiras.
Azmodan, Senhor do Pecado.
Estes são os nomes reais das divindades menores dentre os Grandes Males. Por incontáveis eras, cada um reinou sobre os seus próprios domínios dentro dos Infernos Ardentes, buscando sempre a dominação absoluta sobre seus irmãos. Enquanto os quatro Males Inferiores lutavam continuamente pelo controle das forças que habitam seus reinos, os três Males Supremos ostentavam o poder absoluto sobre a totalidade do inferno. Os Quatro Males Inferiores utilizavam sombrias e profanas medidas na busca pelo poder.
Com o surgimento dos Anjos e dos Demônios, iniciou-se um conflito entre a Luz e as Trevas, conhecida como o Eterno Conflito. O vencedor desta guerra se levantará das cinzas do apocalipse para controlar toda a criação. Com esse objetivo, os anjos dos espaços celestiais aderiram a uma rigorosa disciplina militar. Os guerreiros Serafim atacavam os inimigos da luz com espadas embebidas na ira e na justiça honrada. Os anjos acreditavam que somente uma disciplina perfeita podia restaurar a ordem em todos os seus incontáveis reinos, enquanto os habitantes demoníacos dos infernos escaldantes pregavam que o caos absoluto era a verdadeira natureza de todas as coisas.
As batalhas do Eterno Conflito estenderam-se no tempo e espaço alterando frequentemente a própria estrutura da realidade. Desde o Arco Cristalino no próprio coração dos espaços celestiais até as Forjas Infernais, do mundo subterrâneo. Os guerreiros desta batalha viajavam para onde quer que o Eterno Conflito os leva-se. As proezas legendárias dos heróis dos níveis superiores inspiravam veneração e iluminações.
O maior desses heróis foi Izual, Tenente do arcanjo Tyrael e proprietário da Angélica lamina-runa Azurewrath. Certa vez, ele chefiou um ataque violento nas Forjas Infernais, no momento em que a criação da terrível lâmina demoníaca Shadowfang estava sendo concluída. Sua missão era destruir a ambos, a arma e aquele que a brandia, um ataque fadado a não se realizar jamais. Izual foi dominado pelas legiões do caos e perdeu-se tragicamente nas trevas.
Embora o Grande Conflito tenha ardido com mais calor e por mais tempo do que qualquer estrela do céu, nenhum lado logrou dominar o outro por muito tempo.
Em meio às batalhas do Eterno Conflito, o anjo Inarius servia sob o comando do Tyrael. Ele era muito bem visto pelo conselho Angiris, por seus sucessos no campo de batalha.
Depois de séculos de guerra e de testemunhar incontáveis atos de brutalidade, Inarius chegou à conclusão de que o conflito era injusto e que tinha que chegar a um fim. Ele tentou fazer Tyrael ver seu ponto de vista, mas o arcanjo não se deixou influenciar. Inarius refletiu que ele não poderia ser o único, que tinha que haver anjos e demônios que também buscavam escapar do destino que tinha sido imposto a eles. Ele resolveu encontrar essas pessoas e levá-los a um novo começo.
Durante uma batalha na Fortaleza Pandemonium, Inarius foi derrubado, ferido e abandonado. Quando voltou a si, ele estava acorrentado nas prisões das Forjas Infernais. Durante o período que Inarius permaneceu preso, ele vociferou sobre seus desejos de ser livre do Eterno Conflito, com o intuito de buscar simpatizantes para a sua causa. Com o tempo a filha de Mephisto a demoniza chama Lilith libertou Inarius, e disse ao anjo que eles se encontrariam novamente. Inarius foi imediatamente cativado por ela.
Lilith tinha sofrido com o ódio de seu pai e como Inarius, tinha esperado muito tempo uma oportunidade de se rebelar contra seus parentes. Os dois uniram forças, e até mesmo vieram a se apaixonar. Eles fizeram um pacto que escapariam do Eterno Conflito. Com o tempo eles conseguiram reunir muitos seguidores de ambos os lados. Juntos, eles rejeitam o Céu e o Inferno e buscaram um novo lar para viver.
Inarius e seus renegados tiveram acesso a Pedra do Mundo (Worldstone), localizada no fundo da Fortaleza Pandemonium. Eles conseguiram alterar a sua frequência e o alinhamento dimensional, usando seu poder para se esconder dos anjos e demônios que ainda lutavam no Eterno Conflito.
A Pedra do Mundo foi deslocada para uma nova dimensão. Lá, Inarius e seus seguidores criaram um mundo em torno dele. Um mundo de refúgio que eles chamariam de Santuário. As forças do Céu e do Inferno tomaram ciência do desaparecimento da Pedra do Mundo, mas não tinham ideia de onde estava ou quem a tinha tomado.
Longe das brigas de seus antigos aliados e inimigos, Inarius cria o Monte Arreat como uma espécie de escudo protetor ao redor da Pedra do Mundo. A partir daí, o resto do mundo seria formado.
Inarius secretamente enganou todos os outros renegados tomando o poder da Pedra do Mundo para si, dando a ele poderes inimagináveis o que fez dele o ser mais forte de Santuário e governante de fato.
Inarius e Lilith tinham feito o impossível, unir anjos e demônios e criar um mundo no qual eles poderiam coexistir. No entanto, quando ele viu Lilith dormir ao seu lado, o medo começou a crescer em Inarius, e ele acreditava que pagaria por seus pecados. Ele sabia que Santuário estava em paz por agora, mas não duraria para sempre.
Em seu novo mundo, Lilith e Inarius viviam como um casal, e com o tempo tiveram um filho chamado Rathma. Eles foram os primeiros, mas não os últimos, e logo, uma raça inteira tinha tomado forma. Inicialmente eles foram chamados de “Os Antigos” porem, com o tempo, ficaram conhecidos como Nephalem. Esta raça era formada por seres perfeitos que possuíam habilidades mágicas impressionantes. De fato, eles tinham tanto potencial que poderiam rivalizar os poderes do Céu e do Inferno. Algo jamais presenciado no universo.
Diante do nascimento destes incríveis seres, uma discórdia surgiu entre Inarius e Lilith com relação ao destino dos Nephalem. Lilith queria criar e ajudar a desenvolver os poderes dos Nephalem para, assim, construir um exército poderoso o bastante para conquistar ambas as forças do Céu e do Inferno. Entretanto, Inarius os via como uma ameaça ao seu poder absoluto dentro de Santuário e almejava destruí-los.
Enfurecida pela ameaça de extinção de seus filhos, Lilith iniciou e deflagrou um plano para perseguir e aniquilar todo e qualquer anjo e demônio que habitava Santuário. No final de sua caótica perseguição, não havia mais nenhuma criatura viva em Santuário além dela, Inarius e os Nephalem. Conhecendo a Natureza de Inarius e sabendo que ele não suportaria uma existência de solidão eterna, Lilith conclui que aquela atitude, apesar de extrema, iria impedir Inarius de destruir os Nephalem, forçando-o a mudar de ideia.
Quando Inarius descobriu a carnificina que Lilith tinha causado, ele a enfrentou e a subjugou, exterminando grande parte dos Nephalens no processo, porem, ele foi incapaz de matá-la. Inarius então, a exilou no Vazio, um reino misterioso onde os seres ou entidades podem ser enviados por forças poderosas para serem presas por toda a eternidade. O vazio é descrito como sendo a escuridão sem fim, mais preta do que o preto e completamente vazia (como o espaço exterior, mas sem estrelas ou planetas). É um terrível destino para ser condenado.
Inarius sendo o ultimo de sua espécie em Santuário e vendo que não conseguiria eliminar todos os Nephalem, alterou a Pedra do Mundo para fazer com que os poderes dos Nephalem diminuíssem ao longo do tempo. Em seguida, ele desapareceu, apesar de escritos do passado sugerirem que ele ainda caminhava entre os homens em uma forma semelhante à de seus filhos. Ele viu como sucessivas gerações de Nephalem diminuíram e tornaram-se o homem, e se propagaram por Santuário. Com o tempo ele veio a favorecer os mortais, pois, ao contrário dos Nephalem, ele não via os seres humanos como uma ameaça.
Rathma e os outros membros da primeira geração de Nephalem, como Bul'Kathos, Fiacla'Gear, Philios e Esu, mantiveram seus poderes sobrenaturais, apesar de todas as gerações posteriores precisarem de treinamento ou descobrirem a magia de alguma outra forma.
Muitos dos primogênitos foram destruídos por Inarius, durante a batalha contra Lilith. Isso levou Rathma a fingir sua morte e fugir para o misterioso reino Inferior, onde mais tarde descobriria a fonte de uma poderosa arte oculta. No reino inferior Ratman conhece Trag'Oul, um dragão que age como o Protetor de Santuário. Pouco se sabe sobre a origem de Trag'Oul, porem há antigos escritos que mencionam protetores como ele em outros mundos. Rathma se tornou o primeiro discípulo de Trag'Oul, que lhe ensinou a preservar o que ele chamava de Equilíbrio. Com o tempo os seguidores de Rathma deram origem aos Necromantes.
Bul'Kathos e seu irmão Fiacla'Gear, compartilharam os segredos dos antigos sobre os mistérios abaixo do monte Arreat. Tomando para si a responsabilidade de colocar o seu povo para proteger esses mistérios e as profecias a respeito dos tempos sombrios a afrente. No entanto os irmãos discordavam em quais as doutrinas seus descendentes deveriam seguir. Bul'Kathos acreditava que deveria unir as tribos barbaras e treina-las em uma rigorosa disciplina marcial, para mantê-los fieis na proteção do monte Arreat. Fiacla'Gear, por outro lado, acreditava que somente através da obtenção de uma união espiritual com a terra, seu povo poderia apreciar a importância de seu papel. Ambos respeitavam o ponto de vista de cada um, e por isso resolveram trilhar caminhos diferentes.
Bul'Kathos uniu as tribos Barbaras do norte e tornou-se seu rei, ficando conhecido como o Rei Imortal. Fiacla'Gear, reuniu um pequeno grupo formado por grandes guerreiros e xamãs retirando-se para as florestas entorno da área conhecida como Scosglen. Lá ele e seu povo forjaram um novo modo de vida diferente de seus irmãos bárbaros, criando uma nova cultura e língua, dando origem a raça conhecida como Druida.
Philios era apaixonado pela Anja Lyncander, que voltou para o Paraíso Celestial quando Lilith massacrou anjos e demônios para proteger os Nephalens. Lyncander deu a Philios o Olho Cego, um objeto que permitia que eles se comunicassem, porem com o tempo ela pede para que Philios não o usasse mais, pois poderia alertar os outros anjos sobre a existência de Santuário. Philios vagou pelo mundo e com o tempo conheceu um mulher mortal chamada Askarra, com quem se casou e teve duas filhas gêmeas. As meninas cresceram e descobriram que o objeto conhecido como Olho Cego poderia ser usado para prever o futuro, e foi assim que sua cultura se desenvolveu com o Olho Cego no coração de sua sociedade. Da Irmã mais robusta descendeu as Amazonas.
O destino de Ezu é cheia de mistérios, porem alguns tomos fazem referencia ao O clã Mago Zann Ezu, que era predominantemente feminino, e seus membros eram conhecidos como Feiticeiras. O Clã Mago Zann Ezu era um dos mais antigos clãs de Santuário, embora pouco se saiba sobre elas, há relatos que séculos atrás, catorze poderosos clãs de Bruxas Esu se reuniram pela primeira vez em gerações. O que se discutiu não é conhecido, mas as bruxas deixaram para trás suas vidas anteriores e, como um grupo, desapareceram nas selvas orientais.
Com o passar das eras a humanidade se espalhou por Santuário, construiu cidades, desenvolveu sua cultura e etnias distintas. Este foi um período de relativa paz.
As culturas humanas eram divididas sobre dois pontos de vista. O primeiro delas é o misticismo, o estudo da ciência e da magia, e o desejo de se tornar o mestre de seu próprio destino. O outro ponto de vista é a fé, a visão de que a humanidade deve colocar sua confiança nos poderes além da compreensão mortal, para determinar seu destino e estabelecer diretrizes éticas e morais para viver. A proeminência de ambos os pontos de vista tem aumentado e diminuído ao longo do tempo.
Centenas de anos se passaram e as forças do Céu e Inferno permaneciam inconscientes à existência de Santuário.
Acredito que já foi falado muito sobre a história do jogo, porem em um post meu muito resumido. Diante disso eu realizei algumas pesquisas em diversos sites, livros, hqs e consegui montar um mais completo do que aqueles que encontro por ai.
No início, havia apenas uma única Pérola Perfeita, em que Anu residia. Anu era a soma de todas as coisas: o bem e o mal, a luz e a escuridão, física e mística, alegria e tristeza, tudo refletido através das facetas cristalinas de sua forma. E, no seu eterno estado de sonho, Anu se considerava imperfeito e buscando um estado de pureza total, Anu arrancou todo o mal que havia em seu ser. Toda a dissonância se foi por um tempo porem, com o passar das eras estas partes discordantes formaram o ser chamado Tathamet, O Mal Supremo.
Esta criatura possuía a forma de um Dragão de sete cabaças formado de pura maldade e de tudo o que é vil. Apesar de separados, Anu e Tathamet ficaram amarrados dentro da Pérola Perfeita. Lá eles guerreavam um contra o outro em um conflito interminável de luz e sombra por eras incontáveis. Por fim, suas energias foram exaurindo após incontáveis milênios de conflitos, e em uma ultima tentativa de vitória, cada um realizou o golpe final. A energia desencadeada pela fúria de seus golpes causou uma explosão de luz e matéria tão vasta e terrível que fez nascer o universo, este evento ficou conhecido como o Nascimento da Criação.
O Paraíso Celestial
Anu, quando morreu, passou para um lugar benevolente além do universo, um paraíso do qual nada se sabe. No universo, como é conhecido, no entanto, seu legado permaneceu. O olho de Anu (Olho Cristalino) manteve-se no centro de toda a Criação, como o fundamento de todos os lugares, tempos e possibilidades, mais tarde o olho ficou conhecido como a Pedra do Mundo (Worldstone). A Espinha de Anu foi lançada para a escuridão primordial, onde se desacelerou e resfriou. Após incontáveis eras, a espinha de Anu formou o Arco Cristalino, em torno do qual o Paraíso Celestial fora formado. A partir do Arco Cristalino nasceram os anjos e arcanjos, seres de pureza e beleza extraordinária.
Estas grandiosas entidades eram guiadas por cinco lendários guardiões que formavam o até então imaculado Conselho Angiris:
Tyrael (O Arcanjo da Justiça)
Auriel (O Arcanjo da Esperança)
Imperius (O Arcanjo da Bravura)
Itherael (O Arcanjo do Destino)
Malthael (O Arcanjo da Sabedoria)
O Paraíso Celestial é basicamente concentrado dentro da cidade de Prata, incluindo seus cinco domínios (um para cada membro do Conselho Angiris).
Tribunais de Justiça (domínio de Tyrael)
Jardins da Esperança (domínio de Auriel)
Salões da Bravura (domínio de Imperius)
Piscinas da Sabedoria (domínio de Malthael)
Biblioteca do Destino (domínio de Itherael)
Após a sua morte, o corpo de Tathamet, deu à luz aos sete Grandes Males, cada um sendo formado a partir de uma de suas cabeças, enquanto que o seu corpo criou a base dos Infernos Ardentes.
Os domínios dos Infernos Arderam, ao contrário do Céu, que tem fronteiras claramente definidas, estão em constantemente mudança, conforme a influência dos sete Grandes Males:
Males Supremos:
Mephisto, Senhor do Ódio.
Baal, Senhor da Destruição.
Diablo, Senhor do Terror.
Estes três são os Males Supremos dos Infernos Ardentes que empunhavam o seu poder sob um obscuro triunvirato soberano. Os três irmãos governaram sobre os quatros Males Inferiores e todo o inferno com força bruta e maliciosa astúcia. São mais velhos e mais fortes que os Males Inferiores, sendo responsável por incontáveis vitórias contra os exércitos da Luz. Embora nunca mantivessem o domínio sobre as forças do bem por muito tempo, os três eram amplamente temidos por seus inimigos e aliados.
.
Males Inferiores:
Duriel, Senhor do Sofrimento.
Andariel, Virgem da Angustia.
Belial, Senhor das Mentiras.
Azmodan, Senhor do Pecado.
Estes são os nomes reais das divindades menores dentre os Grandes Males. Por incontáveis eras, cada um reinou sobre os seus próprios domínios dentro dos Infernos Ardentes, buscando sempre a dominação absoluta sobre seus irmãos. Enquanto os quatro Males Inferiores lutavam continuamente pelo controle das forças que habitam seus reinos, os três Males Supremos ostentavam o poder absoluto sobre a totalidade do inferno. Os Quatro Males Inferiores utilizavam sombrias e profanas medidas na busca pelo poder.
Com o surgimento dos Anjos e dos Demônios, iniciou-se um conflito entre a Luz e as Trevas, conhecida como o Eterno Conflito. O vencedor desta guerra se levantará das cinzas do apocalipse para controlar toda a criação. Com esse objetivo, os anjos dos espaços celestiais aderiram a uma rigorosa disciplina militar. Os guerreiros Serafim atacavam os inimigos da luz com espadas embebidas na ira e na justiça honrada. Os anjos acreditavam que somente uma disciplina perfeita podia restaurar a ordem em todos os seus incontáveis reinos, enquanto os habitantes demoníacos dos infernos escaldantes pregavam que o caos absoluto era a verdadeira natureza de todas as coisas.
As batalhas do Eterno Conflito estenderam-se no tempo e espaço alterando frequentemente a própria estrutura da realidade. Desde o Arco Cristalino no próprio coração dos espaços celestiais até as Forjas Infernais, do mundo subterrâneo. Os guerreiros desta batalha viajavam para onde quer que o Eterno Conflito os leva-se. As proezas legendárias dos heróis dos níveis superiores inspiravam veneração e iluminações.
O maior desses heróis foi Izual, Tenente do arcanjo Tyrael e proprietário da Angélica lamina-runa Azurewrath. Certa vez, ele chefiou um ataque violento nas Forjas Infernais, no momento em que a criação da terrível lâmina demoníaca Shadowfang estava sendo concluída. Sua missão era destruir a ambos, a arma e aquele que a brandia, um ataque fadado a não se realizar jamais. Izual foi dominado pelas legiões do caos e perdeu-se tragicamente nas trevas.
Embora o Grande Conflito tenha ardido com mais calor e por mais tempo do que qualquer estrela do céu, nenhum lado logrou dominar o outro por muito tempo.
Em meio às batalhas do Eterno Conflito, o anjo Inarius servia sob o comando do Tyrael. Ele era muito bem visto pelo conselho Angiris, por seus sucessos no campo de batalha.
Depois de séculos de guerra e de testemunhar incontáveis atos de brutalidade, Inarius chegou à conclusão de que o conflito era injusto e que tinha que chegar a um fim. Ele tentou fazer Tyrael ver seu ponto de vista, mas o arcanjo não se deixou influenciar. Inarius refletiu que ele não poderia ser o único, que tinha que haver anjos e demônios que também buscavam escapar do destino que tinha sido imposto a eles. Ele resolveu encontrar essas pessoas e levá-los a um novo começo.
Durante uma batalha na Fortaleza Pandemonium, Inarius foi derrubado, ferido e abandonado. Quando voltou a si, ele estava acorrentado nas prisões das Forjas Infernais. Durante o período que Inarius permaneceu preso, ele vociferou sobre seus desejos de ser livre do Eterno Conflito, com o intuito de buscar simpatizantes para a sua causa. Com o tempo a filha de Mephisto a demoniza chama Lilith libertou Inarius, e disse ao anjo que eles se encontrariam novamente. Inarius foi imediatamente cativado por ela.
Lilith tinha sofrido com o ódio de seu pai e como Inarius, tinha esperado muito tempo uma oportunidade de se rebelar contra seus parentes. Os dois uniram forças, e até mesmo vieram a se apaixonar. Eles fizeram um pacto que escapariam do Eterno Conflito. Com o tempo eles conseguiram reunir muitos seguidores de ambos os lados. Juntos, eles rejeitam o Céu e o Inferno e buscaram um novo lar para viver.
Inarius e seus renegados tiveram acesso a Pedra do Mundo (Worldstone), localizada no fundo da Fortaleza Pandemonium. Eles conseguiram alterar a sua frequência e o alinhamento dimensional, usando seu poder para se esconder dos anjos e demônios que ainda lutavam no Eterno Conflito.
A Pedra do Mundo foi deslocada para uma nova dimensão. Lá, Inarius e seus seguidores criaram um mundo em torno dele. Um mundo de refúgio que eles chamariam de Santuário. As forças do Céu e do Inferno tomaram ciência do desaparecimento da Pedra do Mundo, mas não tinham ideia de onde estava ou quem a tinha tomado.
Longe das brigas de seus antigos aliados e inimigos, Inarius cria o Monte Arreat como uma espécie de escudo protetor ao redor da Pedra do Mundo. A partir daí, o resto do mundo seria formado.
Inarius secretamente enganou todos os outros renegados tomando o poder da Pedra do Mundo para si, dando a ele poderes inimagináveis o que fez dele o ser mais forte de Santuário e governante de fato.
Inarius e Lilith tinham feito o impossível, unir anjos e demônios e criar um mundo no qual eles poderiam coexistir. No entanto, quando ele viu Lilith dormir ao seu lado, o medo começou a crescer em Inarius, e ele acreditava que pagaria por seus pecados. Ele sabia que Santuário estava em paz por agora, mas não duraria para sempre.
Em seu novo mundo, Lilith e Inarius viviam como um casal, e com o tempo tiveram um filho chamado Rathma. Eles foram os primeiros, mas não os últimos, e logo, uma raça inteira tinha tomado forma. Inicialmente eles foram chamados de “Os Antigos” porem, com o tempo, ficaram conhecidos como Nephalem. Esta raça era formada por seres perfeitos que possuíam habilidades mágicas impressionantes. De fato, eles tinham tanto potencial que poderiam rivalizar os poderes do Céu e do Inferno. Algo jamais presenciado no universo.
Diante do nascimento destes incríveis seres, uma discórdia surgiu entre Inarius e Lilith com relação ao destino dos Nephalem. Lilith queria criar e ajudar a desenvolver os poderes dos Nephalem para, assim, construir um exército poderoso o bastante para conquistar ambas as forças do Céu e do Inferno. Entretanto, Inarius os via como uma ameaça ao seu poder absoluto dentro de Santuário e almejava destruí-los.
Enfurecida pela ameaça de extinção de seus filhos, Lilith iniciou e deflagrou um plano para perseguir e aniquilar todo e qualquer anjo e demônio que habitava Santuário. No final de sua caótica perseguição, não havia mais nenhuma criatura viva em Santuário além dela, Inarius e os Nephalem. Conhecendo a Natureza de Inarius e sabendo que ele não suportaria uma existência de solidão eterna, Lilith conclui que aquela atitude, apesar de extrema, iria impedir Inarius de destruir os Nephalem, forçando-o a mudar de ideia.
Quando Inarius descobriu a carnificina que Lilith tinha causado, ele a enfrentou e a subjugou, exterminando grande parte dos Nephalens no processo, porem, ele foi incapaz de matá-la. Inarius então, a exilou no Vazio, um reino misterioso onde os seres ou entidades podem ser enviados por forças poderosas para serem presas por toda a eternidade. O vazio é descrito como sendo a escuridão sem fim, mais preta do que o preto e completamente vazia (como o espaço exterior, mas sem estrelas ou planetas). É um terrível destino para ser condenado.
Inarius sendo o ultimo de sua espécie em Santuário e vendo que não conseguiria eliminar todos os Nephalem, alterou a Pedra do Mundo para fazer com que os poderes dos Nephalem diminuíssem ao longo do tempo. Em seguida, ele desapareceu, apesar de escritos do passado sugerirem que ele ainda caminhava entre os homens em uma forma semelhante à de seus filhos. Ele viu como sucessivas gerações de Nephalem diminuíram e tornaram-se o homem, e se propagaram por Santuário. Com o tempo ele veio a favorecer os mortais, pois, ao contrário dos Nephalem, ele não via os seres humanos como uma ameaça.
Rathma e os outros membros da primeira geração de Nephalem, como Bul'Kathos, Fiacla'Gear, Philios e Esu, mantiveram seus poderes sobrenaturais, apesar de todas as gerações posteriores precisarem de treinamento ou descobrirem a magia de alguma outra forma.
Muitos dos primogênitos foram destruídos por Inarius, durante a batalha contra Lilith. Isso levou Rathma a fingir sua morte e fugir para o misterioso reino Inferior, onde mais tarde descobriria a fonte de uma poderosa arte oculta. No reino inferior Ratman conhece Trag'Oul, um dragão que age como o Protetor de Santuário. Pouco se sabe sobre a origem de Trag'Oul, porem há antigos escritos que mencionam protetores como ele em outros mundos. Rathma se tornou o primeiro discípulo de Trag'Oul, que lhe ensinou a preservar o que ele chamava de Equilíbrio. Com o tempo os seguidores de Rathma deram origem aos Necromantes.
Bul'Kathos e seu irmão Fiacla'Gear, compartilharam os segredos dos antigos sobre os mistérios abaixo do monte Arreat. Tomando para si a responsabilidade de colocar o seu povo para proteger esses mistérios e as profecias a respeito dos tempos sombrios a afrente. No entanto os irmãos discordavam em quais as doutrinas seus descendentes deveriam seguir. Bul'Kathos acreditava que deveria unir as tribos barbaras e treina-las em uma rigorosa disciplina marcial, para mantê-los fieis na proteção do monte Arreat. Fiacla'Gear, por outro lado, acreditava que somente através da obtenção de uma união espiritual com a terra, seu povo poderia apreciar a importância de seu papel. Ambos respeitavam o ponto de vista de cada um, e por isso resolveram trilhar caminhos diferentes.
Bul'Kathos uniu as tribos Barbaras do norte e tornou-se seu rei, ficando conhecido como o Rei Imortal. Fiacla'Gear, reuniu um pequeno grupo formado por grandes guerreiros e xamãs retirando-se para as florestas entorno da área conhecida como Scosglen. Lá ele e seu povo forjaram um novo modo de vida diferente de seus irmãos bárbaros, criando uma nova cultura e língua, dando origem a raça conhecida como Druida.
Philios era apaixonado pela Anja Lyncander, que voltou para o Paraíso Celestial quando Lilith massacrou anjos e demônios para proteger os Nephalens. Lyncander deu a Philios o Olho Cego, um objeto que permitia que eles se comunicassem, porem com o tempo ela pede para que Philios não o usasse mais, pois poderia alertar os outros anjos sobre a existência de Santuário. Philios vagou pelo mundo e com o tempo conheceu um mulher mortal chamada Askarra, com quem se casou e teve duas filhas gêmeas. As meninas cresceram e descobriram que o objeto conhecido como Olho Cego poderia ser usado para prever o futuro, e foi assim que sua cultura se desenvolveu com o Olho Cego no coração de sua sociedade. Da Irmã mais robusta descendeu as Amazonas.
O destino de Ezu é cheia de mistérios, porem alguns tomos fazem referencia ao O clã Mago Zann Ezu, que era predominantemente feminino, e seus membros eram conhecidos como Feiticeiras. O Clã Mago Zann Ezu era um dos mais antigos clãs de Santuário, embora pouco se saiba sobre elas, há relatos que séculos atrás, catorze poderosos clãs de Bruxas Esu se reuniram pela primeira vez em gerações. O que se discutiu não é conhecido, mas as bruxas deixaram para trás suas vidas anteriores e, como um grupo, desapareceram nas selvas orientais.
Com o passar das eras a humanidade se espalhou por Santuário, construiu cidades, desenvolveu sua cultura e etnias distintas. Este foi um período de relativa paz.
As culturas humanas eram divididas sobre dois pontos de vista. O primeiro delas é o misticismo, o estudo da ciência e da magia, e o desejo de se tornar o mestre de seu próprio destino. O outro ponto de vista é a fé, a visão de que a humanidade deve colocar sua confiança nos poderes além da compreensão mortal, para determinar seu destino e estabelecer diretrizes éticas e morais para viver. A proeminência de ambos os pontos de vista tem aumentado e diminuído ao longo do tempo.
Centenas de anos se passaram e as forças do Céu e Inferno permaneciam inconscientes à existência de Santuário.